Bravo negro!!!
Era dono do seu destino
Mas viveu sem ter direitos
Sofreu dor e preconceito
Lutando como devia
por entre rios de sangue
E gritos que angustia
Rasgou a dor no seu peito
Atravessou noite e dia
Com o símbolo da coragem
Escondido na mordaça
Sofreu açoites e tapas
E suportou do seu jeito
Com a força de um leão
Estampada no coração
Mesmo com fome e sem leito
Irmanado a tua roça
Conseguiu um grande feito
Viu no branco o defeito
De a te não respeitar
Porém sabendo lutar
Venceu e hoje é espelho
Provou que a cor da pele
Só cobre o sangue vermelho