Universo Paradoxal

Universo Paradoxal

Palavras, palavras, palavras vãs;

Como folhas jogadas ao vento,

São lamurias, são lamentos,

Jovens fantasias de anciãs.

Permissões impermissíveis

De atos claramente obscuros,

Meras possibilidades intangíveis

Como belos poema nos muros.

Controvérsia compreensível

Em mente sã, conturbada.

A sua maneira, plausível,

Mesmo estando alienada.

É o acaso, com certeza,

Que desaparece ao surgir,

Tornando-se realidade,

Exatamente, ao deixar de existir.

São os vai-e-vens desta vida

Que sempre têm uma parada,

Seja numa oportunidade surgida,

Ou simplesmente, pelo fim da jornada.

Acaso, existe o acaso ?

Ou é invenção somente

De alienadas mentes, senso raso,

Que assim se fazem descrentes ?

Riedaj Azuos

17/01/2018 – O.P.O.