Terra de ninguem

Neste canto da poesia

Eu saco as rolhas

Das garrafas desconhecidas

Do velho vinho incubado

No subsolo do meu eu

Nesse refugio tão distante

Terra que não é de ninguém

Onde o tempo vive frisado

E dou um gelo no mundo

Eu mato o tempo matutando

Nesse auto exílio não programado

Idéias morrem e ressucitam

Sacodem a poeira da cortina

Fazem castelos do inusitado

E celebram a autenticidade

celso Freitas
Enviado por celso Freitas em 26/02/2018
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