Fecha a boca e abra os olhos

Se o corpo externaliza, pois bem...

Vem cara me repare, não sou impossível de ler

Enfim... o que achou da minha obra...

Em minha pele eternizada?

Em minhas roupas estilizadas

Em meu cabelo (emaranhado e) colorido

Em minhas dores comprimidas

Mais profundamente... em minhas cicatrizes.

Se esse poema não lhe "cabe", no minimo...

"Ei cara, feche a boca e abra os olhos"

Assim ela disse e se retirou (de mim).

Delírio Rodrigues
Enviado por Delírio Rodrigues em 16/04/2018
Código do texto: T6310317
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