O voo dos corvos no cotidiano incomum

Corvos sobrevoam a minha cabeça

E um velho circula a praça

As árvores no topo se abraçam

Respiro ofegante que não passa

Mais outro senhor, com roupas desbotadas

Há quem julgue suas vestimentas

Há pessoas que simplesmente não entendem

Os corvos sobrevoam essas carcaças

Além do que posso ver agora

Além do que os corvos podem voar

Existe o agora que às vezes deixamos pra depois

E esse depois, às vezes, vai embora

Distante do que posso confiar

Perto do que posso sentir

Estou vivendo do que posso viver o agora

E sinto-me muito próximo do que está por vir

Recesolo
Enviado por Recesolo em 27/04/2018
Código do texto: T6320146
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