NA PRAÇA

NA PRAÇA

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Em perfeição aos encontros dos casais,

Do clima que rola nas noites, em aspirais,

Se assentam nas praças os descansáveis bancos,

Das subidas pra quem a sobe sobre alguns barrancos.

Divertem as gangorras, escorregas e balanços;

Arvores a beira dos lagos estando a prontos: cisnes brancos,

Passeios a escorregar pelos decorados florais,

Calçadas amparadas por palmeiras e coqueirais.

Voltadas as curvas das linhas turvas dos horizontes dos corais,

Assuntos e conversas são termos dos plausíveis rituais,

A que está por demais, danças das pistas, namoros por umbrais;

Guerras incompreensíveis que procuram por um momento de paz.

Crianças de braços dados, ou nos colos dos pais,

Jaulas que encarceram as ferocidades de muitos animais.

Pipoqueiro, doceiros, salgadeiros, trajetos rotineiros,

Estanca os sabores por preços de alguns sorveteiros.

Uns trocados por alguns dinheiros,

Ambulantes ou camelos que comercializam os espaços por inteiro,

Jardins floridos as cercas como as proteções dos canteiros.

Baleiros sobre as eficiências dos seus berreiros.

Por pessoas que passam nos rumos das suas casas, comuns ou colegiais,

Usuários vagarosos ou rápidos, de bicicletas, motos, carros ou animais,

As cores das ornamentadas flores, lírios brancos,

Tripulantes dos lagos, bosques, campos, quadras, calçadas, e transversais.

Gramas que alisam as estâncias, nos reflexos dos vitrais,

Velocidades ignições dos divertidos arrancos,

Crucifixos a fé nos cordões por seus fidedignos santos,

Antúlios cristalinos das suas flores dos caminhos brancos.

Passeios diversões das conversações das estadas,

Aspecto da lua testemunha como de uma namorada;

Local marcado, dos encontros dos casais,

Luzes dos postes, vizinhos dos edifícios ou das casas.

Assuntos e entretenimentos como das esquinas e calçadas,

Encontro contínuo com a pessoa amada,

Pássaros sobrevoando as árvores das abertas asas,

De manhã, a tarde, de noite ou nas maiores horas da madrugada.

Sentinelas dos cantos por seus indiciados descansos,

Por pombos, quero-queros, andorinhas ou canários brancos,

A mesa de um bar como que de suntuoso recanto;

Dos colos aconchegantes dos silenciosos acalantos.

Chafarizes iluminados as águas flutuantes dos ritmos instrumentais,

Sossegados momentos que as satisfações a trás,

Estremas ocupações por climas que rolam nas noites em aspirais.

Aromas das noites fragrâncias que a todos satisfaz.

Suspirando as folhas das plantas, das bandeiras,

Luzes intensas dos flancos que indiciam os florais,

Meninos brincando as suas brincadeiras;

Praça as estaturas significativas dos sonhos reais.

Palmeiras e coqueirais.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 27/04/2018
Código do texto: T6320187
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