Os versos que eles queriam ter dito .

Sou teu dono de ti não abro mão!

Linda paisagem, água que brilha , sol de escaldar .

Te dou minha cartilha, tu me dá está vida .

Do México a Argentina !

O passado explica o presente e pode mudar o futuro, mas há cegos , surdos e mudos.

Ouro , prata, ferro , manganês , estanho e cobre ,como esse chão era nobre.

Te trago doença e vendo a cura .

Venha comigo , tua alma agora pertence ao velho mundo.

Do México a Argentina !

A mesma sangria seguiu pelos dias.

Te uso , te abuso, depois te prostituo .

Sou bom para ti , sem está empreitada ainda era terra de nada.

Do México a Argentina !

Misérias iguais e ainda te fizeram rivais .

Te trago meu Deus , um Deus muito belo , loiro e absoluto .

Não seja herege, eucaristia te leva para céu e faz mais curto o caminho ao inferno

Do México a Argentina !

Temos uma América Latina ,chorando ainda hoje as chagas pútridas que o bom homem deixou naqueles dias

Esses versos são inspirados pelo livro '' As veias abertas da América Latina de Eduardo Galeano''

Patricia Nogueira
Enviado por Patricia Nogueira em 11/05/2018
Reeditado em 12/03/2024
Código do texto: T6333700
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.