Os versos que eles queriam ter dito .
Sou teu dono de ti não abro mão!
Linda paisagem, água que brilha , sol de escaldar .
Te dou minha cartilha, tu me dá está vida .
Do México a Argentina !
O passado explica o presente e pode mudar o futuro, mas há cegos , surdos e mudos.
Ouro , prata, ferro , manganês , estanho e cobre ,como esse chão era nobre.
Te trago doença e vendo a cura .
Venha comigo , tua alma agora pertence ao velho mundo.
Do México a Argentina !
A mesma sangria seguiu pelos dias.
Te uso , te abuso, depois te prostituo .
Sou bom para ti , sem está empreitada ainda era terra de nada.
Do México a Argentina !
Misérias iguais e ainda te fizeram rivais .
Te trago meu Deus , um Deus muito belo , loiro e absoluto .
Não seja herege, eucaristia te leva para céu e faz mais curto o caminho ao inferno
Do México a Argentina !
Temos uma América Latina ,chorando ainda hoje as chagas pútridas que o bom homem deixou naqueles dias
Esses versos são inspirados pelo livro '' As veias abertas da América Latina de Eduardo Galeano''