O delírio de uma grande imaginação.

A filosofia delirou.

Na modulação exegética.

Atravancaram no peito as ilusões.

As ondas singelas de uma grande canção.

O fluido do ar na magnífica intuição.

As palavras produzidas no abismo.

Os olhares das intenções exotéricas.

A êxtase explicitada.

O universo limitado de sonhos perdidos.

Hermenêuticas diacrônicas propositadas .

Linguagens fraudulentas dos desejos distantes .

Substanciam no amor proposições dialéticas.

As contradições do tempo.

O demônio um anjo rouco.

Como descoberta dos olhares metaforizados.

Apagógica sensibilidade apofântica.

Sono profundo de construções perdidas.

Simbolismos perplexos dos vossos propósitos.

A lucidez perdida em profundas recomendações.

Todavia, o coração foi germinado por doces paixões.

Idiossincrasias aléticas.

Sublimes recordações encantadas pela luz das estrelas.

Sonoridade do brilho dos focos improvisados.

Razões dos sentidos.

Solenemente decifrados.

O inventor impossível das vossas senhas.

Deôntica ideologia.

Delira o sentido essencializado em sua memória.

A mais profunda cognição.

Chora os fundamentos da sua procura.

Inspirados na mais bela intenção.

Voa o pensamento na indelével incompreensão.

Rimam-se as chaves em perplexos dizeres.

A esperança da vossa descoberta.

Por fim, os grandes sinais.

O logocêntrico improvisado.

Suaves paradoxos de suspiros ondulados.

Realidades perdidas nos últimos sintomas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/05/2018
Reeditado em 19/05/2018
Código do texto: T6340411
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