HOUVE UMA VEZ

HOUVE UMA VEZ

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Giros por voltas das danças dos dançantes salões

Músicas contagiavam os festejos irradiantes pelos seus sucessos;

Passeavam as distâncias dos acasos imprevisíveis as subidas dos balões,

Dos transbordados porres aqueles que entornavam sobre os seus excessos.

Houve tempo em que os namorados eram enamorados a seus acasos,

A passos largos de quem revidava as circunstâncias dos rebates,

Ressalvas eram restringidas as tolerâncias insólitas dos atrasos,

Das defesas que eram impetuosas em resistências de alguns inesperados ataques.

Ouvia-se um barulho ao longe da chegada, partida ou passagem de um trem,

Mendigos as ruas no relento sobre as insignificâncias dos seus abandonos,

Ocasiões das riquezas sobre as pobrezas a que nada de valor a abstém,

Cada qual com o seu cada qual as conformidades de ter o seu destinado trono.

Cadeiras a frente das casas para um distrativo conversar,

Harmonias das ruas até as suas imensas as largas extensões,

Sorveteiros que passavam oferecendo a aqueles que estavam a olhar,

Poesias líricas iluminadas pelos sublimes versos comandadas pelos seus bordões.

Atos de iniciativas intermediando as vontades das suas atitudes,

Partidas ingressantes das coragens embargadora das partidas;

Balões de gás a flutuar dos espaços das competidas bolas de gudes,

Peripécias elevadas dos degraus legíveis ápices pelejantes das subidas.

Repentes desejáveis a coisas da vida a nada a mais,

Belezas das sortes aquém está abcesso a aventura flutuar,

Das árvores ou marquises das sombras dos descansos que a paz a trás,

Lua que clareia as estradas nas noites de um intensivo luar.

Houve a vez pela vez do caso ao acaso da coincidência de cada despontar,

Paredes assentáveis as esperas das pacientes imaginações,

Controle dos perfumes as saliências do beijo pronto daquilo que é pra beijar,

Daquilo que vemos como inédito sentido as sessões das exibições.

Corredor tempo as belezas das reestruturações aceleradas pelo que vai ser,

Casais amantes procuram locais privacidades pra a sós ficar;

Daquele tempo em que as crianças brincavam testemunhos por um esperado crescer,

Houve uma vez a vez do passado ser muito mais do que só lembrar.

Das boas coisas de que temos para resguardar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 24/05/2018
Reeditado em 30/05/2018
Código do texto: T6345313
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