Brinde ao tempo

E a conta não fecha, conto todos os dedos

Contei um dia, para ti, todos os segredos

Ai que medo, é cedo, ainda preciso dormir

É frio, o fio é tão fino, pode até mesmo ruir

Ruim ficar assim, jogando palavras à noite

Rondando e buscando as frases que faltam

Ponderando, saboreando felicidade e açoite

Misto sem queijo, nos roubaram, assaltam

E continuamos aqui, continuo aqui, e você?

Cadê o doce que um dia te trouxe para cá?

Vem, brindemos ao tempo com vinho rosé

Com cappuccino, com café, com fé; até já...