À QUANTO TEMPO

À QUANTO TEMPO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Há tempos que o tempo faz a mágica de uma imagem,

Dos sonhos que entorpecem os mundos das viagens;

Faz das muitas das vezes os mesmos ideais as mesmas mensagens,

Através das vidraças a avistar entusiasmados as paisagens.

Nada mudado as modas passadas de um tempo modificado,

Do que é do passado a ficar no passado no seu real estado;

As atos e atitudes a deixar as insignificâncias de lado,

A qualquer modelo de roupa de vestimenta a quem nasceu pelado.

Sessão alegre pelo que há a importância como de destaque,

De uma obsessão amiúde as vozes dos diversos sotaques,

As horas estão as aparências das diversões dos embarques,

Das ferroadas a refletir pela sinuosa dor de qualquer baque.

Por bastante tempo pelo que se vê ou nunca se via;

Por curvas longas as colisões destroçadas das rodovias;

Do cinema no endereço próximo da esquina,

Os bares, os bailes das danças as almas das serpentinas.

Um filme da sessão que as audiências mais assistia,

Nas instantâneas horas das brincadeiras as proveitosas regalias;

Do melhor programa de todo aquele que a hora a via,

Do desejar boa tarde a tarde, boa noite de noite, e bom dia de dia.

Das sumas lembranças de tudo como era antes...

Voltado ao hoje das lembranças que estão por a diante;

Daquilo a longe das distâncias por bem distante;

Do que se era no passado transformado as mudanças do tempo por cada instante.

A quanto tempo pelo que passou e ficou marcado de mediante.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 19/07/2018
Código do texto: T6394296
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