Epílogo

O mundo é verso, que no poeta, se torna asas a imaginação.

É simetria assimétrica, é calabouço entreaberto, é defunto vivo, é amor odioso...

Poesia é razão! Do sentido a vontade.

Mas também é ressalva, de perder o milagre, e fingir a verdade, na mentira que foge.

E o poeta?... É refúgio!

Que através do versar, toma o teto de vidro, como escudo de pedra!

E nas falas secretas, muitas vezes, concretas, conta histórias discretas, da abstrata noção.

Pois no terreno baldio, lá no fundo da rua, havia umas pedras... E no meio, um caminho.