SUCESSÃO
Para meu pequenino tamanho,
porém tantos sonhos aquiescidos.
Um dia já volveram, creditaram,
deram em punhos feridos ao se
darem na parede.
Hoje os punhos são pequenos e sem luvas,
sem cortes de vidro. Hoje sou pura
mansidão e sem pejos e sem culpas.
Hoje sou quase a paz que não guerreia
(pois inimigos sequer os há)
E que quer viver, apenas,
amando de contrapartida quando for
capaz, e onde puder me demorar
mais que alguns instantes
esvaídos no tempo, minha matéria,
minha unidade pedida,
ouvida e conquistada.