Cigana utopia
No farfalhar das cartas,
Mora o requinte do sonho.
Lá, o acaso está em compasso,
Em singela linha e traço.
Sobre seu corcel de vidente,
O cavalgar é assaz vistoso,
Pois oferece um reflexo brando,
Às almas que vibram o espanto.
Dos destinos sempre inefáveis!
A Cigana utopia os põe à mercê.
A Cigana utopia que tudo vê.
Dos desejos sempre alienáveis!
A Cigana utopia os oculta a você.
A Cigana utopia que tudo vê.