Cigana utopia

No farfalhar das cartas,

Mora o requinte do sonho.

Lá, o acaso está em compasso,

Em singela linha e traço.

Sobre seu corcel de vidente,

O cavalgar é assaz vistoso,

Pois oferece um reflexo brando,

Às almas que vibram o espanto.

Dos destinos sempre inefáveis!

A Cigana utopia os põe à mercê.

A Cigana utopia que tudo vê.

Dos desejos sempre alienáveis!

A Cigana utopia os oculta a você.

A Cigana utopia que tudo vê.

Rodrigo Leme de Oliveira
Enviado por Rodrigo Leme de Oliveira em 24/08/2018
Reeditado em 24/08/2018
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