PASSATEMPO

PASSATEMPO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

A hora custa a passar em demorar,

No que tenho para ler, estudar e aprender,

No que tenho para consultar, comprar e usar,

No que tenho para alugar, vender e fazer,

Ou no que tenho para carregar, sustentar e depois levar.

Ou mesmo caio nas diversas diversificadas desvalias...

Entretenimentos dos que traduzem muitas das alegrias,

Dos motivos entrados nas realidades ilusionistas,

Identificações sequenciais sobre as regras estipuladas nas listas;

Insígnias interpostas as digitais acusadoras das pistas.

Um programa para assistir, distrair e divertir,

Num belo, razoável ou péssimo espetáculo,

Um grande ou pequeno evento a tabernáculo,

Numa inesquecível ou descartável melodia para cantar, dançar e rodar.

Ensaiar, gostar, gastar e depois enjoar para em um isolado canto largar,

Uma brincadeira de entreter, enaltecer e enternecer,

Um caso a mais para a satisfação atribuir e depois distrair os olhos a ver.

Algo que se presta vale pelo Insistente risco...

Tanto vale pelo assunto vigente a que for tratado,

Escapamento capturado as corredeiras atrás daquilo de arisco,

Bolsas pelos volumes dos tamanhos ou pesos a que são carregados.

Uma bebida amarga ou saudável dos bares das esquinas nos copos.

Muitos planos dos que planejam e depois comentam sempre,

Medidas registradas nas recordações dos atestados, documentos e fotos;

Vidas que se iniciam a florescer nas concessões genealógicas dos ventres.

Métodos versáteis usados em lutas extraordinárias,

Remunerações mensais, quinzenais ou as diárias,

Trabalhadas, pelejadas ou cativadas nas sementes feitos sisos nascidos a dentes;

Proximidades das alianças vinculadas aos laços dos parentes.

Momentos... Em minutos derradeiros que substituem as medidas,

Dívidas de sondar, saldar e, sanar, talvez de nunca se pagar;

Oportunidades tenacidade dos momentos das grandes investidas...

Iscas presas as investidas das famintas mordidas,

Avistando algo a que a visão alcança pelo instigante olhar.

Por passos nas ruas, pelos dias passados por inteiro,

Acontecimentos, por onde os desfechos coincidem a picadeiros,

Acasos dos assuntos... Por acarretar os negócios em alvos; ou em qualquer dinheiro,

Portas denominamos as vigílias aos empregos dos porteiros.

Andar por razão de andarilhar vagando pelas ruas,

Desocupar pela ocupação de uma vida prometedora,

Asas libertas pelas imensidões as extensões que se flutua,

Vontade de quem vive uma vida aberta a imensidão estarrecedora.

Se, à vezes, custam a passar as horas enjoativas...

Valer pelo que não vale, ou valer pelo que muito vale a estação ativa;

Desenrola o tempo ou contratempo por acontecimentos que estão por se ver,

Que talvez pelo comprometimento possam ou não a vir comprometer.

No que sempre acontece, nem sempre fica a definição de tudo vir a saber,

Fica escuro, crepúsculos e talvez claro a uma luz intensa a enobrecer,

Estilos estirpes das modas nas etapas dos escolhidos tipos;

Fantasmas e assombração caracterizados a monstros dos conceitos estereótipos.

Sendo por ser um acessível nos apreciados gostos;

Intolerantes as vulnerabilidades dos instantes considerados como ruins;

Fisionomias semelhantes as comparações configuradas dos rostos,

Órgãos primordiais a que trabalham em sintonias do coração e rins.

Através do futuro promissor ou indefinido acusa o destino;

Estabelecendo a rapidez a que está lento pelo provento enigmático,

Desafino pelo fio que está à espera de um sonho vespertino,

Que se resolve as circunstâncias dos costumes emblemáticos.

Ficando a chegar ao lugar desejado pelo começo avaliado...

E sem render... ou rendar dos dias e das noites,

Planos ou tramas dos mesmos dias e das noites,

Por todas as estâncias que servem para ser amplamente vividas a um ditado.

Lugares imaginados pelos devaneios maravilhosos Lins...

Broches estampados homenageada a jóia alfinetada a pins...

Bebidas ingeridas a líquidos filtrados pelos rins.

Por uma geração, em meio ao peso da saturação e distração,

Pensa nos destinos das horas atiradas a confins;

Por horas demoradas e alguma das vezes inesperadas,

Aguardados pacientes as ocasiões esperadas,

Usando o tempo a uma pretensiosa jornada.

Bares, botecos, armazéns, quitandas, restaurantes, lanchonetes ou botequins,

Que nunca determinam o seu predestinado fim.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 01/10/2018
Reeditado em 17/06/2021
Código do texto: T6464565
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