Resistência
Hoje no casarão, há vinho pingue
Na fazenda do fascismo, o Senhor chegou
Ele que põe o criador acima de todos
Sem perguntar ao ateu e nem a mim
 
O Gigante pela a própria natureza está adoecido
E o Senhor foi o médico escolhido para salva-lo
Quando não se sabe o remédio, qualquer fala de mudança é a cura desse país
Loucura é medicar todos com a mesma porção se as feridas são distintas
Pois a diversidade existe e o respeito é o tratamento
 
O que vem à mente agora:
Negros com medo da senzala  
Mulheres com receio da cozinha
Gays aflitos com o armário
Índios preocupados com suas terrinhas
Pobres na mesa sem farinha
 
A democracia está no tronco
O chicote nas mãos do feitor
Vai ficar a olhar? Sua pátria amada ferida ficar.
Permita que de amor e esperança a gente viva.
 
O momento é de temor, incertezas
Sejamos rosas e usamos os espinhos como defesa
No jardim da igualdade, lutaremos pelo os direitos
Pois nossa força é enraizada em terras resistentes
Coitado do ditador que se tornou presidente