Poesia da Madrugada.

"Bora", fazer uma poesia na madrugada...

Um presente da noite que finda e se funde no dia.

Uma dor que ficou, um choro que não cessou.

Um grito que persegue a memória

Ou uma memória que persegue o grito?

Ah, quanta dor há no mundo!

Ou quanto mundo há na dor?

É incontável os lamentos dessa noite: Bilhões.

Mas podem me perguntar: e quanto as alegrias? Não existiram?

Respondo que sim, mas as alegrias não entram nessa poesia porque já entraram no coração.

Quero falar da noite, da escuridão que não coube no coração,

E assim tentar inventar um sol da manhã que banhe tudo isso

E não se ponha nunca mais.

Mas será que teria graça

um mundo sem por do sol?

Pedro Zapata
Enviado por Pedro Zapata em 02/11/2018
Reeditado em 21/01/2024
Código do texto: T6492820
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