Não existe raça negra ou branca. O que existe é a raça humana.

Com afirmações assim, o brasileiro continua em seu curso de negação.

Nega a invasão portuguesa em 1500;

A dizimação de nações e a consequente eliminação de culturas nativas;

O sequestro e abdução de várias outras nações do continente africano para manter seu projeto progressista a baixo custo;

A intimidação e coisificação das mulheres e crianças (essas, independentes das raças);

Os estupros conjugais por uniões arranjadas e

Por fim, toda sorte de subjugação do outro à sua vontade.

Não se trata da resistência por uma raça, isso é fato.

Trata-se em essência dessa nossa incapacidade para nos libertar do desejo de dominar. Somos tão incapazes que ainda nos dias de hoje não é raro alguém se surpreender e estranhar quando um homossexual deseja ter seus direitos respeitados. Aliás, estranha-se sua reinvindicação por direitos à humanidade.

Assim como os homossexuais e toda gama do que hoje se chama público LGBT+, as mulheres, crianças, adolescentes, deficientes e negros nos assustam.

Um dia como hoje talvez não devesse ser realmente conhecido como o é.

Talvez devesse ser o dia para os humanos se conscientizarem do que todos são.

Melhor, do que todos somos.

Pedro Aldair
Enviado por Pedro Aldair em 20/11/2018
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