CIRCUÍTO DO TEMPO
CAVALOS BRANCOS
Cavalos brancos nas pradarias,
Do coração do homem franco;
Luz que retumba e anuncia,
Sem nostalgia a primavera
Bom é o pai que ao filho embala,
Nas noites escuras de um longo inverno;
O amor eterno que a mãe nos dá,
Sempre é balsamo em nossas almas.
O amor que planto não tem limites,
Nem em meus sonhos de realidade;
Sou igual cavalos nos verdes campos,
Esperando a chuva que rega a terra.
E assim a relva crescerá viçosa,
Será alimento no coração;
Dos homens francos cavalos brancos,
Sem terem limites pra se doarem.
*J.L.BORGES