CIRCUÍTO DO TEMPO

CAVALOS BRANCOS

Cavalos brancos nas pradarias,

Do coração do homem franco;

Luz que retumba e anuncia,

Sem nostalgia a primavera

Bom é o pai que ao filho embala,

Nas noites escuras de um longo inverno;

O amor eterno que a mãe nos dá,

Sempre é balsamo em nossas almas.

O amor que planto não tem limites,

Nem em meus sonhos de realidade;

Sou igual cavalos nos verdes campos,

Esperando a chuva que rega a terra.

E assim a relva crescerá viçosa,

Será alimento no coração;

Dos homens francos cavalos brancos,

Sem terem limites pra se doarem.

*J.L.BORGES

Jorge Luis Borges
Enviado por Jorge Luis Borges em 15/12/2018
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