O calor de sua ternura

Olhos tão doces, mansos:

Um olhar que acalenta com paz,

São prosas que de ler não me canso

Irradiam algo que nunca tive lá atrás.

Então perco-me no caminho que são seus lábios,

Tão convidativos a cada sorrir

Conselhos de um homem nada sábio

No espelho ele disse:

No instante de paixão, fisgar-te ela há de conseguir.

O impossível cabe entre a distância do chão ao céu

Instintivo é cada instante

Ao soprar da brisa, vem clamar seu nome ao léu

E cada pensar impactante

Escrevo cartas ao seu nome no papel.

A vida não ladeia

Porém teu laço predeste meu coração

Ante a visão que meu ser candeia

O vento dócil ouviu minha oração.

O que trouxe você a mim,

Foi um soneto carregado de ternura,

Com cada lembrança que guardo de seu aroma de jasmim

Talvez se não assim fosse, pereceria solitário na loucura