O limite do meu "eu"

Tudo que existe nesse momento é barulho,

os dias passam de forma barulhenta e

cada anoitecer é um desafio.

O que mais seria viver,

sem a existência do gosto de vencer um momento

que hora é abismo e hora é vitória?

Se viver não edifica como pessoa,

não consigo pensar em outra resposta.

Quem sabe viajar então por aí

vagando por caminhos inseguros?

Quero sonhos, situações e caminhos.

Me atraio por escolhas, principalmente,

as de contexto desconhecido.

Enfim, viver não é silenciar,

é ser instrumento de transição,

com situações revestidas de surpresas

que conduzem ao novo.

Não quero nada silencioso,

acostumei com conceitos impetuosos.

Sei que sempre posso ir além,

conhecendo o meu limite e

o limite da vida.

Fabiana Reis
Enviado por Fabiana Reis em 22/12/2018
Reeditado em 22/12/2018
Código do texto: T6533143
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