Homem e nação
Controversos valores
Pairam sobre a fronte da humanidade
O desumano, assombra!
Sobre as paredes insistentes sombras
Denunciam a sórdida imoralidade.
Ah, quando o progresso for humano
A luz da dignidade não mais cegará!
Veremos além de sombras e vultos
Na caverna de sonhos trancafiados, ocultos.
A dignidade! Como um sol, há de raiar!
Desatando-se então as correntes,
E encarando o que nos fada à ignorância
Não entoaremos mais um canto de morte
À democracia que segue em relutância.
E aí então seremos mais...
Que meras peças em um jogo de poder e luxúria
Sedentos, ávidos por uma justiça insana!
Sob os recônditos da carne dura
Veremos o sangrar, da frágil consciência humana!
E talvez assim,
Ao despertar desse sonho indizível
Os olhos claramente verão!
Mais que moralidade plausível
Um elo... Entre homem e nação!