Faço de mim poesia!

Faço de mim poesia,

quando a melancolia esmaga o peito,

e com efeito, me despedaça

em versos.

Remodelo dores e pudores,

e crio um recipiente,

nem sempre eficiente,

para enclausurar

demônios parasitas

que não hesitam em

me devorar.

Faço de mim poesia,

quando a euforia se vê apertada aqui dentro,

e assim, numa compulsão sem fim,

deixo ela transbordar

e se transformar

em rimas, métrica e estrutura.

Me atiro nesse abismo de sentimentos,

buscando paixão e não lamento,

para traze-la à superfície,

desejando que ela

se intensifique.

A poesia faz de mim,

uma torrente de emoções

sem fim.

Diego Peppers
Enviado por Diego Peppers em 12/02/2019
Código do texto: T6573342
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