O VIAJANTE DAS POESIAS
Sou um viajante do mundo das poesias
E imaginariamente as sopro em forma de brisa.
E como brisa, elas viajam ao divino espaço;
Indo deitar-se sobre a areia do luar prateado.
Beijam poeticamente cada estrela
E param para repousar em cima das mesmas.
E quando já sentem-se saudosas da Terra;
Num piscar de olhos, retornam a ela.
E desta forma, tuas poesias e teus poemas
No teatro do romantismo, poeticamente encenam.
E trazem àquela pessoa triste que solitariamente chora;
Lembranças boas das felicidades de outrora.
A poesia é como um dom, um toque de mágica;
Traz-nos sentimentos maravilhosos. Emoções raras.
Por isso, no mundo todo, tantos poetas e poetisas
Passam o maior tempo de suas vidas, fazendo rimas.
As poesias rimam a solidariedade entre os povos.
E poem a beleza do mundo dentro de nossos olhos.
Dai então tu me perguntas: "O que é ser um poeta?"
Ser poeta é fazer rimas de todas as maravilhas da Terra.
E também fora dela, poesias ao belo universo
E a cada estrela ali estampada, fazemos versos.
Sim, um viajante da poesia eu sou.
Declamo ao firmamento, poesias de amor.
E em minhas poesias, como um anjo também viajo...
Também soprado pela brisa, às belezas do espaço.
MARIO ALVIM