NOVO DE NOVO
NOVO DE NOVO.
Milton Jorge da Silva
Num dia triste flagrei
O choro de Mariana.
Em meio aos prantos pensei
Oh! Tragédia desumana.
Na dor das vítimas imaginei
A insensatez terá lição.
O Rio Doce por onde passei
Exalava odor de lixão.
Os crimes do capital
Não conhecem punição.
Quem sofre a perda fatal
Tem na dor a compensação.
Ninguém soube de prisão
A impunidade venceu.
A ganância do Patrão
Por dólar prevaleceu.
A fortuna gira a roda
A insensatez toca o moinho.
Barragens romper vira moda
Deus proteja Brumadinho!
NOVO DE NOVO.
Milton Jorge da Silva
Num dia triste flagrei
O choro de Mariana.
Em meio aos prantos pensei
Oh! Tragédia desumana.
Na dor das vítimas imaginei
A insensatez terá lição.
O Rio Doce por onde passei
Exalava odor de lixão.
Os crimes do capital
Não conhecem punição.
Quem sofre a perda fatal
Tem na dor a compensação.
Ninguém soube de prisão
A impunidade venceu.
A ganância do Patrão
Por dólar prevaleceu.
A fortuna gira a roda
A insensatez toca o moinho.
Barragens romper vira moda
Deus proteja Brumadinho!