Cadê você, Constância?

Passando a passarada

Pouso somente no poderem passar

Às pressas, pouco a pouco pressionando a mim..

Passam a todos instante,

Brilham e simplesmente se vão

E aí de mim, se quiser d'algum me apoderar..

São folhas de papel, correndo entre dois dedos

Que nem a juventude lhes pode alcançar..

Neste canto, as notas se alteram,

Vão e vem num constante retornar,

Mas aí do Desafino, deste sempre poderei relembrar..

Sem a eternidade nada de breve poderia haver

Sem a constância que rege a mudança,

De novo poderia assim ser

A fidelidade dá o tom

A mudança lhe acrescenta um acorde

Pode ser ele maior ou menor..