Somos Pássaros
Desfiz meu ninho, mesmo contra a vontade,
e quando bate a saudade do cheiro da manhã que me atrai ao abrigo dos teus olhos...ah como é bom voar!
Pois é, será que passei do prazo de validade de pedir-te perdão?
Perdoe-me então a razão ou a falta dela, a verdade é que não sei fingir...fingir que não sinto nada.
Sou um fingidor desesperado! você não vê?
É desespero de quem perdeu o ninho, o colo, o amor...
Cortei minhas próprias asas me aprisionei no passado.
Confesso: não quero essa liberdade de você, pensar nisso é prisão perpetua dentro do meu coração.
Somos pássaros livres presos em nossas próprias invenções de liberdade.