TEMPO FRIO
TEMPO FRIO.
Milton Jorge da Silva
A madrugada calada e gelada,
Tudo em volta parece congelar.
Muda até o cenário da velha estrada,
Há um tom branquiado à dominar.
O lavrador à aguardar o sol,
Na esperança de algo salvar.
Lembra o verde que havia ao redor,
Que a geada fez secar.
Após o verde branquear,
A terra parece mudar de cor.
O verde seco a se acinzentar,
É a paisagem que ficou.
Fazer contas e estimar,
As perdas do agricultor.
Que jamais irá desanimar,
Tem alma de vencedor.
Toda a plantação será refeita,
Com a semente que guardou.
Com fé tudo se ajeita,
E novo verde semeou.
TEMPO FRIO.
Milton Jorge da Silva
A madrugada calada e gelada,
Tudo em volta parece congelar.
Muda até o cenário da velha estrada,
Há um tom branquiado à dominar.
O lavrador à aguardar o sol,
Na esperança de algo salvar.
Lembra o verde que havia ao redor,
Que a geada fez secar.
Após o verde branquear,
A terra parece mudar de cor.
O verde seco a se acinzentar,
É a paisagem que ficou.
Fazer contas e estimar,
As perdas do agricultor.
Que jamais irá desanimar,
Tem alma de vencedor.
Toda a plantação será refeita,
Com a semente que guardou.
Com fé tudo se ajeita,
E novo verde semeou.