Limerique Urbano

Há tempos não vejo nada

Neblina cobre minha estrada

Destino pilota

O carro, capota

E deixa a fé hospitalizada

Há tempos não conto com sorte

Há tempos preciso ser forte

Não choro por tais

Motivos banais

Que doem muito menos que um corte

Há muito esqueci o seu rosto

Já nem lembro mais qual o gosto

A felicidade

Da jovem idade

Converteu-se em puro desgosto

Lembrando-me que sou humano

Dos sentimentos, sou cigano

Não me resta mais nada

A não ser esta estrada

Cantando um Limerique Urbano

Gabriel Luiz
Enviado por Gabriel Luiz em 02/05/2019
Código do texto: T6637387
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