Passarinhando
E na palma espalmada das mãos,
onde escorre o tempo,
também escorre a poesia
e a alma do poeta corre
a segurá-la, pelas areias da praia,
num equilibrar-se,
sem bater de frente com seus limites:
interpreta o próprio silêncio
e livre, então,
brinca com os passarinhos
de aprender a voar...
Grata ao querido Poeta Olavo pela interação:
Como seria gostoso voar
Como asas de passarinho
Liberdade pra sofrer ou amar
Bem acompanhado ou sozinho.