O absurdo

“Um homem que tomou consciência do absurdo se vê atado a ele para sempre.”

Chuva e frio, desespero mudo

sem acolhimento à ajuda

Conheci o absurdo

a dor mais aguda

um querer fugir da existência.

Dias e semanas, meses

vem a resiliência

criam-se as teses,

ideais de sobrevivência.

Pelas lombas do viver,

um equilíbrio amarrado

dias de sorrir, outros de sofrer

Eis, pois, o ditado:

só em vida o absurdo pode ser encarado.

“Viver é fazer viver o absurdo. Fazê-lo viver é, antes de tudo, encará-lo.”

Referência das citações: CAMUS, Albert. O mito de Sísifo.