Perda
Ao pôr nossas mãos,
Vai-se pelo vento;
Mesmo indo ante ela, por um momento,
Percebemos como busca em vão.
E ao ver o corpo envelhecido,
Vivemos com o coração na eternidade,
Com a mente subjugado pela mortalidade
Desse tempo perdido.
Queremos ter o controle,
Mas que Deus desatine nossos planos!
Cuja frustração assole
O nosso próprio engano.
Efêmera felicidade,
Destruída pela realidade,
Perecível e fugaz,
Cujo lembrete é de quem o Traz:
“Aquilo que um dia foi separado,
Será novamente reintegrado,
O que estava errado, se tornará certo,
E o que estava longe, estará perto”.