Batalha
dos loucos
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Quantas vidas se sucedem
Quantas flores nascerão
Quantos homens sofrem e ferem
Quantas dores inda terão
Quantos sonhos malogrados
Das tantas noites mal dormidas
Que arrastaram-se na vida
Pelas vielas da solidão.

Na comum ira humana
Na terrível dor do amor
Na partida repentina e insâna
No voo interrompido de um beija-flor
No pulsar das desvalias
Nas idas e vindas da paixão
Que machucam noite e dia
Atulhando um coração.

Depois que o sopro cessar
Depois que o silencio romper
Depois que a festa acabar
Depois que a morte viver
Antes que se consume a existência
Desaguando num mar revolto
Trará à luz a ciência,
Na batalha inglória dos loucos!