QUISERA
Quisera ter meios
Quiçá sabedoria
Saber interpretar
Os sinais da vida
Os que chegam sorrateiros
Instalando-se de mansinho
Os que de forma abrupta
Esgarçam as feridas
Chegando a reter
Em intrincadas teias
Forçando a mente
Desafiando o equilíbrio
Por mensagens subliminares
Por códigos ignorados
No corpo reverberam
Desencadeando sintomas
Quem sabe a dor
Seja o objetivo
A troca de foco
A mudança de lente
Já que símbolos
Tais como parábolas
Aninham conhecimento
A ser conquistado
Se a mente cala
O corpo fala
Se o ego adormece
Outras faces se revelam
Por isso, quisera
Desvencilhar das redes
Desatar os nós
Desnuda planar
Entre nuvens inéditas
Por sobre os costumes
Flertar com os sinais
Adentrar o desconhecido ...