Homens e Sentinelas
Erros do meu passado,
Condenam-me as sombras,
Sinto que estou paralisado,
Onde apenas a luz vislumbra,
Fadado a carregar esse fardo.
O fim da era da inocência,
Quando eu me materializar,
Eu trairei sua benevolência,
Ensinarei em toda sua essência,
O que o poder pode viabilizar.
No mundo cheio de mentiras,
Repleto de caos e destruição,
Viverei na sujeira,
Transmitindo toda minha poluição,
Junto com os gigantes engravatados,
Devorarei cada país e bandeira.
Ventos multiplicam-se nessa cordilheira,
Mesmo preso em suas cavernas,
Condenado a prisão eterna,
O frio que invade essa trincheira.
Mistério que inquieta o mar,
O perigo que se esconde,
Em cada canto da terra.
Autor: Arthur Alves De Oliveira