Naufrago

Nada é estável

Nada perdura

Um cansável turbilhão

Dor e amargura

Tudo se apressa, voa

Inconcebível a felicidade

Em tal mundo vazio

Falta-nos humanidade

No fim somos náufragos

Nesse mundo de ilusão

Chegando ao Porto em botes furados

Levados pela maré da ingratidão.

Como um acrobata em uma corda

Nossa vida nada mais é do que o presente

E via de regra, no fim

Como a vela se apaga de repente .

Inspirado em texto de Arthur Schopenhauer.

sevlas
Enviado por sevlas em 04/09/2019
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