Armas Pra Quê?
Armas pra quê?
Se por tão pouco a gente se mata,
Quando menos na conversa,
Intrigas somos nós capazes de resolver?
De que adiantaria, senão para o pior?
Ora, armas são para matar,
Num meio de intensa violência,
Elas pra nada benevolente viriam a calhar.
Mas sim, para elevar ainda mais
Inúmeras ocorrências
Que presentes no nosso dia-a-dia estão.
Junto à quase uma sensação
De morte em iminência
Que tantas manchetes denunciam.
Pois logo ao pisar na rua,
Já nos encontramos à mercê.
E só nos resta a esperança,
De que os nossos amigos e familiares,
Mais uma vez seremos nós,
Capazes de rever.
Portanto, novamente,
Retomo a indagar:
Será que mais armas, realmente,
Os nossos problemas irão solucionar?
Ou – como um efeito indesejado,
Apenas mais do mesmo impulsionar?