Morada do Espírito

Fujo da necessidade de provar o que sinto e o que sou,

Me esqueço do mundo lá fora e viajo pra dentro do meu interior.

Onde encontro o ser eterno,

Desprendido dos mistérios, da carne humana e suas entranhas.

Livre do preto e branco; Gordo e magro; Alto e baixo.

Livre de qualquer julgamento ultrapassado.

Sobre o que fazer,o que se ter ou onde ir.

Sobre tudo aquilo que a sociedade tenta definir.

Entre certo e errado,

Vítima e culpado.

Fujo da necessidade humana,

Pois a carne é momentânea.

Olho para o verdadeiro eu,

Meu e teu.

Que é livre,de toda essa sandice,que a matéria insiste,

Em se focar no ter e se esquecer de ser.