Ser estranho
Não sei o que sou...
Sou poeira cósmica,
Um ponto cintilante
No céu do meu esquecimento...
Sou tédio, sou calor, sou loucura, amor...
O que sou? Quantos sou?
Talvez eu não seja mais nada.
Talvez eu seja a remanecência
De um pensamento remoto
Que ainda persiste em
Perpetuar, solitário, no váquo.
Mas também sou felicidade,
Céu azul, Sou física, objeto de estudo
De tantas ciências...
Sou tanto em tão pouco!
Sou palco, espectador,
Luxúria, simplicidade, sou muralha,
Fortaleza, sou criança que precisa de colo
Ou colo q precisa de alguem...
Sou a mais estranha das formas...
Sou homem!
(Claudiomar)