Ser estranho

Não sei o que sou...

Sou poeira cósmica,

Um ponto cintilante

No céu do meu esquecimento...

Sou tédio, sou calor, sou loucura, amor...

O que sou? Quantos sou?

Talvez eu não seja mais nada.

Talvez eu seja a remanecência

De um pensamento remoto

Que ainda persiste em

Perpetuar, solitário, no váquo.

Mas também sou felicidade,

Céu azul, Sou física, objeto de estudo

De tantas ciências...

Sou tanto em tão pouco!

Sou palco, espectador,

Luxúria, simplicidade, sou muralha,

Fortaleza, sou criança que precisa de colo

Ou colo q precisa de alguem...

Sou a mais estranha das formas...

Sou homem!

(Claudiomar)

Claudiomar
Enviado por Claudiomar em 11/10/2019
Reeditado em 11/10/2019
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