CARA OU COROA??
Uma conta perdida
Uma andorinha só
Um ciclo sem final
O navegante sem sonar
Se o norte é necessário
O parâmetro é referência
Dispensáveis os manuais
Já que inéditos os protótipos
O que agrega uma roldana
Quando alijada do circuito??
No que valida a experiência
A falta de antítese??
O que dizer do ponto
Sem o seu contraponto?
Ou da etapa transposta
Mas no todo controlada?
Já que não robustece
Tampouco imuniza
A falta do contato
Se a esterilidade priva
Nos desafios erguem-se os fortes
Nos erros os mais sábios
Nos empáticos a humildade
Desde que haja escopo
No manejo das existências
O bem e o mal coexistem
A luz e a escuridão
São meras escolhas
Para se conhecer de uma
Vive-se na outra
Nada é desperdício
Quando gera proveito
Nada é gratuito
À cada ação a reação
Assim é a Lei Divina
Gravada nas consciências
Nada é condenado
Onde tudo se aproveita
Mesmo na sombra
O sol é a opção
Não de trata de erro ou acerto
Tampouco de velocidade
Mas da consciência
Nos passos na caminhada
Como moedas ao ar
Ora cara, ora coroa
Faz parte do curso
A face e o reverso
No Universo
Em que o equilíbrio é tendência
Haverá o momento
Do pêndulo estabilizar...