Noites paulistanas
O silêncio do meus passos,
O vento que está escondido,
Suas ruas e avenidas,
Escondem um mistério esplêndido,
Observo o reflexo do teu cinza,
Uma beleza distinta.
Nascer do dia,
Que traz o orvalho da manhã,
Vidas que se encontram,
Aprendem e demonstram,
Que a poeira e fumaça,
Que o tempo e espaço,
Se escondem em seus meandros.
A noite vem com uma dúvida,
Violência e sadismo,
Multiplicam-se por essa cidade,
Levando muitas vidas,
No auge de sua juventude,
No vigor de toda sua idade.
Mas com cair da noite,
Vento e sombras,
Completam sua paisagem concreta,
Um coração que sangra,
Que procura por justiça,
Evoluindo a cada dia.
Para que o seu encanto,
Suas árvores abstratas,
Seu céu azul,
As cores dos seus edifícios,
A beleza dos seus arranha-céus,
Brilhe no coração,
De todas as pessoas,
Que aqui encontraram um lar.
Autor: Arthur Alves De Oliveira