Noites paulistanas

O silêncio do meus passos,

O vento que está escondido,

Suas ruas e avenidas,

Escondem um mistério esplêndido,

Observo o reflexo do teu cinza,

Uma beleza distinta.

Nascer do dia,

Que traz o orvalho da manhã,

Vidas que se encontram,

Aprendem e demonstram,

Que a poeira e fumaça,

Que o tempo e espaço,

Se escondem em seus meandros.

A noite vem com uma dúvida,

Violência e sadismo,

Multiplicam-se por essa cidade,

Levando muitas vidas,

No auge de sua juventude,

No vigor de toda sua idade.

Mas com cair da noite,

Vento e sombras,

Completam sua paisagem concreta,

Um coração que sangra,

Que procura por justiça,

Evoluindo a cada dia.

Para que o seu encanto,

Suas árvores abstratas,

Seu céu azul,

As cores dos seus edifícios,

A beleza dos seus arranha-céus,

Brilhe no coração,

De todas as pessoas,

Que aqui encontraram um lar.

Autor: Arthur Alves De Oliveira

Arthur Alves De Oliveira
Enviado por Arthur Alves De Oliveira em 22/12/2019
Código do texto: T6824384
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