Passarim leu “O pequeno príncipe"
Sabe o passarim?
Escrito assim mesmo
Leu o pequeno príncipe
Achou na leitura ou
Na imagem que não pode ser revelada aos olhos
Um mundo que talvez não existisse na sua realidade
Lendo rapidíssimo, na memória, ergueu tantos outros mundos
Por lá o príncipe
Num dos mundos terá a sua flor,...
Essa flor tem perfume, cor, espinhos, se gaba...
E um ideal que só existe no imaginário? Ou no aqui, agora...?
O passarim no cotidiano notou a vida dos personagens daquela leitura
Pois mundos ele já tem (sua luta, casa, escola...)
No trajeto (luta), buscas... de resolver ignorâncias...
Você ele, ela... vai e volto para perto da flor que sabe cativar
Ela... nem é tão perfeita assim, porém é especial entre muitas...
É quando um jardim faz sentido com uma única flor...
De elegância que não impede de distanciamentos ligeiros... vai ali já volta...
Parece que ele (o príncipe ou o passarim) vai tão longe à ponto de se perder.... encontrar resposta para o ato de cativar...
No espaço dos fenômenos invisíveis à vista... visível à imaginação...
Conversa com raposas, com cobras, aviadores...
No imaginário cada pessoa é na sua particularidade muitos mundos... sim, você pode ser mundos...
O príncipe precisou mais do que ser romântico, reconhecer que é preciso ser mordido pela serpente e envenenado pelo turvo humano para voltar ao mundo de partida com lições...
Viu, passarim?
(Sem fim!)
SAINT-EXUPERY, Antoine. O pequeno príncipe. Rio de Janeiro: Agir, 2005.
Observação: (Inspiração na obra O pequeno príncipe e nos escritos de Geografia cultural que tem base nas representações e no cotidiano criativo).