o tempo e a paixão

Paro! No tempo que eu me encontro
e de volta, nos meus preceitos, e até
preconceitos e deter no pensamento
indignar, ver o outro lado
0-0
Exposto e descaracterizado da alma
nua, do perder da visão, consumação
e exteriorização do movimento, que
estatizou, e o tempo o levou
-=-
A cidade que não mais visito, hoje a
achar tudo esquisito, mudaram de as
configurações, ou está morrendo as
paixões, o bordel fechou
-=-
A velocidade do comunicar, dai faltou
a intensidade da paixão, o desejo da
animosidade, da interação. Os beijos
prolongados, a fuga desesperada
-0-
É o tempo, é o explodir e a concessão
do corpo nú dela, a saudade então a
bater, é saudade do ter, ou quem sabe
era do puro prazer
=-=-
" A felicidade se passou, era noite e
eu dormia, a graça não vem de graça
bati contra o destino"