O Eu.

Quem és?

- Voltou a amarga voz a recitar.

Sussurrando sem parar.

É tarde, não vês? Tão somente queria libertar-me de vossas correntes.

Que me aprisiona em minha própria mente.

Quem és?

- Volta a questionar.

Pobre de mim. Acorrentado por mim mesmo.

Pelo aquilo que chamo de mente.

No autoconhecimento do eu... nada sou.

Senão um alguém. Mas o que é o alguém?

Somente sei que sou aquele que se encontra só. Sozinho em pensamentos no breu da fria madrugada.

Em meu profundo ser... Isso a meu ver.

Sou um prisioneiro de minha própria mente.

Acorrentado do meu próprio eu.