Home, home...home
Quando descobri que meu lar, estava dentro de mim e de mais ninguém, mudei os moveis de lugar e troquei alguns, fiz uma reforma geral. Tão geral que quando voltei para minha casa, tive que olhar as fotos para reconhecer que eu morava ali, parecia tão sem identidade, sem a minha verdadeira identidade. Quem eu era agora? Um emaranhado de sentimentos tão bem alinhados em sua bagunça. Um conjunto de momentos bem vividos e outros nem tanto. Uma coleção de lindos lugares, de ares da natureza. Me tornava então, alguém ainda com medos, mas com mais autenticidade para enfrenta-los, alguém mais consciente de seus limites, alguém que abraçou as mudanças e estava pronto para mais.
Me tornara alguém que fez uma viajem e descobriu um novo universo dentro de si.