DO ABISMO AO CUME
De repente uma força me atirou no vale profundo
E eu me vi sem forças a me equilibrar
Hoje tenho a sensação que essa mesma força
Fez-se luz e me arrebatou de lá
No percurso de volta passei pela planície
Onde antes estive e era cômodo estar
Mas agora a meta era subir à montanha
Numa subida íngreme sem me cansar
Assim que cheguei ao alto, tive medo
Porém ao abrir os olhos vi a visão se espalhar
Agora vislumbro o horizonte infinito
Para onde olho está escrito o verbo amar