ATITUDE

Voa, abrindo bem tuas asas

sem medo, das alturas

que tua ausência de ti

te amarra em enfrentá-las...

Anda, anda a passos largos

sem perder teu equilíbrio

que depois do escorregão

vem muita dor da assimetria...

Pensa, mas não o tempo todo

sem viver, só ponderando

que a vida passa, e rápido

tal qual teus pensamentos...

Ouve, ouve a voz que te fala

sem dela, é (só) uma existência

que (n)esse silêncio, às vezes,

traduz (n)um grito sufocado...

Para, para e permita(-te)

sem que isso te desabone

que a omissão de si - por si

(só) impede tua plenitude...

Inverte esses teus pensamentos,

(inverte a leitura deste poema)

que na (re)leitura do que verás

talvez um "sim", novas escolhas.

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 19/02/2020
Código do texto: T6869516
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