ATITUDE
Voa, abrindo bem tuas asas
sem medo, das alturas
que tua ausência de ti
te amarra em enfrentá-las...
Anda, anda a passos largos
sem perder teu equilíbrio
que depois do escorregão
vem muita dor da assimetria...
Pensa, mas não o tempo todo
sem viver, só ponderando
que a vida passa, e rápido
tal qual teus pensamentos...
Ouve, ouve a voz que te fala
sem dela, é (só) uma existência
que (n)esse silêncio, às vezes,
traduz (n)um grito sufocado...
Para, para e permita(-te)
sem que isso te desabone
que a omissão de si - por si
(só) impede tua plenitude...
Inverte esses teus pensamentos,
(inverte a leitura deste poema)
que na (re)leitura do que verás
talvez um "sim", novas escolhas.