Lembra como se ama?

Liberdade que me fascina.

Liberdade para fazer o que quiser de minha rima.

Liberdade para fazer de meu corpo oficina.

Liberdade para ver o que o mundo vacina.

Previne, mata e polui.

Desconstrói sem pesar.

Apagando a importância de se amar.

Passando a mostrar o amor como conquista.

Nada mais do que artigo em revista.

Em série, prevista.

Mas, há quem resista.

Há quem saiba

que amor não se enxerta.

Amor não se força.

Amor não se injeta

Ou se compra em remessa.

Amor cresce e se nutre.

Polindo como um belo lustre.

Se desenvolve,

e nele se dissolve,

emulsionando as almas

de um par.

Fellipe Mendonça
Enviado por Fellipe Mendonça em 05/03/2020
Código do texto: T6880557
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