Poesia solta
(Das fluências nas escritas
donas ou não de (in)verdades
as verdades em que se acredita.)
Solta, a poesia caminha...
o(a) poeta enche as mãos
por onde passeiam letras,
afoitas, por entre os dedos
os audazes, como aqueles
os que tateiam pele afora,
em uma sensual oblação
que faz desse caminho
- sem volta - um start:
pura magia, pura paixão
Solta essa magia, o momento,
quer em poesia, ou outro prazer
puro êxtase, pura emoção!