MULTIDÃO HUMANA

(Por Érica Cinara Santos)

Em breu anoitecida

Acredita-se a multidão humana

Donde estarrecida

Assiste a realidade insana

Com olhos rasos de si

O medo se estabelece

Perdida no agora e aqui

Tempo e lugar onde não se reconhece

A multidão entre as máscaras debate-se

As que do microscópico ser a protege

E as que, inúmeras, a revezarem-se

Escondem a sombra da alma que agora emerge

Não, não é o fim!

É tão somente a redenção

A acolher em generoso sim

As chagas da multidão

E promover a inadiável cura

Que se insistia em retardar

Para que os próximos tempos sejam de brandura

E o dia novo com sua intensa luz possa finalmente raiar.

Érica Cinara Santos
Enviado por Érica Cinara Santos em 14/04/2020
Reeditado em 14/04/2020
Código do texto: T6917139
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